quarta-feira, 31 de março de 2010
Queen of loneliness
Ainda assim, sem mim
One song, one melody
Há muito tempo
Aqui jaz
Um amor
Que partiu meu coração
E deixou sua marca
Naquela rosa plantada
Num jardim de ilusão
Não sobrou mais nada
A não ser a rosa
Que me lembrou
De um amor
Entre tantos amores
Esse foi especial
Deixou um sinal
Ao partir
Um bilhete na mesa
O roupeiro sem roupas
Só a rosa lá no jardim
Foi-se
Há muito tempo
Aqui jaz um amor.
A ti, meu ídolo
Tu eras o tal que falava com o coração aberto e o pensamento voando longe, à procura das palavras certas. O que eu leio hoje sobre ti são exemplos que eu vou absorvendo para sempre seguir adiante com a escrita. Eras um cara da minha terra, a famosa Terra dos Poetas, da qual eu cresci lendo teus livros magníficos, tuas histórias encantadoras e até mesmo aqueles trechos que eu nunca, em hipótese alguma, me canso de ler inúmeras vezes. Tu fizeste história, meu caro. Tu foste mais do que imaginavas ser para alguém. Infelizmente eu não tive a honra de te conhecer, mas acompanhei na medida do possível o trabalho que tu deixaste. Meu avô teve a proeza de conhecer-te, de admirar o teu caráter, a tua garra de chegar aonde chegastes. São poucos escritores que conseguem trilhar um caminho de sucesso efetivo, cujas obras permanecem de gerações a gerações, sempre conquistando novos leitores. E tu me conquistaste, da pior forma. Leio com a alma, admiro tua escrita, teu enredo. Tu foste o único que me ensinaste a escrever textos pequenos, mas que diziam muito. Textos que tu escrevias em dois minutos, porque tudo o que tu querias falar já estava na ponta da língua. E eu já falei tudo. Já falei até demais. Tu foste o cara mais foda, o autor e escritor mais admirável, e se um dia me perguntarem em quem eu me inspiro ou o que eu leio, terei a honra de vos dizer que Caio Fernando Abreu é o meu maior ídolo.
Dentro-fora
sexta-feira, 26 de março de 2010
Hey Jude, eu não te escuto mais
sexta-feira, 19 de março de 2010
Look what you've done, Fernanda
sexta-feira, 12 de março de 2010
Soneto do "goodbye"
Meu pranto chora
Pede socorro
Mas tu não me ouves
A cada despedida
Meu coração grita
Refugio-me na escrita
Mas tu não queres ler.
Entrego-lhe a minha alma
E faça o que quiser com a minha vida
Com a sua partida, não me interesso em viver.
Se nada que eu escrevo, tu lês
Se nada que eu falo, tu ouves
Vou deixar que o meu silêncio lhe perturbe um pouco.
quinta-feira, 4 de março de 2010
Serão efeitos de amor?
ao minuto, ao breve instante
finge um dia o meu desgosto;
jamais, pastora, te vejo
que em teu semblante composto
não veja graça maior.
Que efeitos são os que eu sinto?
Serão efeitos de amor?
(...)
Marília de Dirceu, Thomás Antônio Gonzaga, 21.