domingo, 20 de junho de 2010

Tranquei a minha porta e joguei a chave fora

A gente sempre vive à espera de alguma coisa. O verdadeiro problema que talvez nem seja considerado um problema, é que nem sempre essa “coisa” chega. Depois de algum tempo a gente passa a se perguntar o porquê de o que nós tanto esperávamos passou-se despercebido nas nossas vidas. Por mais que não percebemos a sua presença, sentimentos o tamanho do que é o que estamos esperando e, às vezes, ele acaba chegando sem nenhum aviso, sem nenhuma notícia nas rádios ou na TV. Chega chegando. Chega assim, nos surpreendendo ou não, mas ele chega, de alguma forma, mesmo que demore dias, meses, anos. E quando ele chega há sempre algo que falta. Sei lá, talvez seja eu que exija demais das coisas que eu espero, ou talvez de tanto esperar, eu espero por algo mais forte, mais grande e imenso. E veio. Chegou. Pra mim e pra ti. Abriu a porta do meu quarto e me trancou, e eu nem fiz tanta questão de sair desse mundo reservado só pra mim. Diante de tanta luta, tanta guerra, esse mundo de “mais amor” não faz mal a ninguém, não. Pelo contrário, só me trouxe felicidade até hoje. E olha que ele chegou a tempos. Diante de tanta depressão, tantas linhas tortas se cruzando por outras pessoas, interferindo no meu coração, mexendo com o que é só teu. Pude enxergar longe dos teus braços que o que existe aqui, aquilo que eu esperei involuntariamente e que chegou quando eu menos esperava, jamais vai ser esquecido e perdido dentro de mim. Agora, de volta ao meu lugar, de volta nos teus braços, enxergo que não há nada mais abstrato que o amor. A gente não o vê, mas sentimentos, e uma coisa lhe digo: é o sentimento mais lindo do mundo. Eu amo te amar e eu amo o teu amor. Esse amor que chegou, me trancou em um quarto escuro, mas me deu as chaves para que se eu decidisse sair, pudesse. Eu decidi. Decidi pegar essas a jogá-las longe. Contra o mar, contra tudo que é eterno. Porque a eternidade pertence a mim agora.

“De tudo que vivi, você foi mais do que eu imaginei ser capaz”.

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