domingo, 4 de abril de 2010

Jude

- Gosto das tuas palavras inconseqüentes. Elas me fazem ver quem tu é.
- E quem eu sou, Mary?
- Eu não sei.
- Mas tu disseste que as minhas palavras inconseqüentes me definem.
- Não. Eu disse que elas me fazem ver quem tu é.
- E não foi o que eu havia dito?
- Jude, ver não significa definir. Não há uma palavra certa para te definir.
- E o que você vê sobre mim?
- Uma neblina escondendo cinzas de um passado não tão distante.

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