sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Quase nó

Se hoje aqui choro, nessa simples postagem, ao som daquela mesmo canção que me perturba a tantos e tantos dias, é por você. Sim, você. Tem certas coisas que a gente não esquece não. Não é nem um laço, é um nó. E bem amarrado. Pode estar meio solto agora, mas ele ainda permanece aqui: em mim e em ti. Sinto a sua falta, minha irmã. Sei que as minhas palavras não são nada perto dessa tempestade que está dentro de nós, mas eu sinto a necessidade de escrever-te. Queria dizer que hoje eu choro poços de lágrimas. Que desde que você soltaste a minha mão para o mundo, o meu olhar não é mais o mesmo. Que as estrelas do céu não brilham mais como o quanto brilhavam quando você estava a me iluminar. Muita coisa mudou, eu sei, mas nada vai ficar pra trás. O que existe em mim e em ti é o amor mais puro do universo. E por ser justamente um nó forte, é o que mais dói. Dói em mim e sei que dói em ti, mas que amor que não dói? Olha só, eu gostaria que soubesse o quanto eu estou aqui por você, o quanto eu sinto muito por tudo que aconteceu. Eu gostaria que realmente entendesse que não há nada nesse mundo que me tire dos teus braços, não. Só guarde essas palavras. Só guarde ainda o meu olhar que reflete em ti. E não tente desamarrar esse nó, pois não há nada que possa me tirar de ti.

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