sexta-feira, 2 de abril de 2010

A purpurina que transparece nos meus dias

Suspiro nos teus ouvidos aquelas palavras que tu bem gosta de ouvir. Em sonho. Em dor.

- Mary, como se sente hoje? Estás tão quieta...
- Me sinto bem, Jude. Não estou quieta, não.
- Tuas palavras estão frias.
- Dilacerei meu coração.
- Como?
- Estou de coração partido, Jude.
- Sim, eu sei, mas como?
- Como o que?
- Quem o partiu?
- As tuas palavras frias.
- Minhas?
- Sim, tuas.
- Mas não temos nada, Mary.
- Por isso mesmo.

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