sexta-feira, 28 de maio de 2010

Nos teus braços

Meu coração batia descompassadamente porque não havia ninguém forte o suficiente para fazer ele se acalmar um pouco. Daí surge tu. Dos vários "nós" e das inúmeras despedidas. Daí surge tu. De todos os "adeus" e de todas as boas vindas. Daí surge tu: do canto mais lindo do meu coração.

De entrelinhas à entrelinhas, uma nova canção batia aqui dentro. Ecoava o som dos teus sussurros naquelas noites frias em que teu corpo era o meu cobertor, o teu peito o meu travesseiro e tu por inteiro, o motivo dos meus sonhos. Acordava-dormia. Assim passei uma noite inteira ao teu lado. Acordando pra ver se tu continuavas ali, dormindo para voltar ao sonho mais belo que já tive. E tu nunca foste embora. Nunca saiste no meio da noite para ir ao banheiro se quer, porque tinha medo de voltar e eu não estar mais ali, mesmo sabendo que eu jamais daria um dedo para me perder de ti. Era sempre o mesmo medo. Sempre a mesma história: eu faço tudo isso porque tenho medo de te perder. Hoje entendo as tuas ações, o que tu fazia que eu não enxergava. Hoje eu quero só você pra mim. E eu também, eu também não quero te perder. Faço o mesmo.


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