sábado, 20 de novembro de 2010

Quando o sol bater na janela do seu quarto

Nós estamos sempre esperando por alguma coisa. O verdadeiro problema é que nunca sabemos o quê ou quem. Talvez eu ainda espere a minha vida inteira para ter uma boa história para contar, ou talvez eu não precise demorar tanto assim. Você apareceu exatamente na hora certa. Não necessariamente quando eu mais precisava de alguém, mas quando tudo o que eu menos esperava era ter você. E dizem que tudo o que menos esperamos é o que mais precisamos. E dizem tantas coisas sobre sentir que eu nem se quer falo mais nisso. Falava, no pretérito imperfeito mesmo. Despertou em mim uma coisa que não tem preço, que ninguém pode comprar ou tomar de alguém. Despertou um sorriso que vai de orelha à orelha. E, por falar em sorriso, o seu me fascina desde a primeira vez que te olhei com outros olhos. Me mostrou a alma e tudo o que vai além dela. Me mostrou tudo o que tu és, tudo o que tu tem por dentro. E por mais que eu saiba exatamente quem você é agora, ainda permanece em ti aquele mistério que eu sei que demorarei muito tempo para desvendar. Ou talvez eu nunca o desvende. Existe uma coisa em você que me faz acordar e ficar rindo à toa, que me faz ficar conceituada como uma louca, mas não. Na verdade, é a felicidade batendo à minha porta, assim como o sol bateu na janela do seu quarto.

Deixe-me ser quem o chama de amor toda a hora?

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