quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Sobre a vida e algumas petulâncias

Já mencionei o nome dele algumas vezes aqui. É um dos principais causadores dessa nossa necessidade de estar com alguém, de amar alguém. Não podemos se quer o controlá-lo, pois junto com ele está uma tropa de outros órgãos que atuam nos sentidos dos mamíferos. Sentir não vem do verbo "sentir", tampouco do coração. Sentir vem do Sistema Límbico, uma região constituída de neurônios que nos fazem ter a capacidade de expressar e sentir emoções. Questiono: alguém tem ideia do poder que as pessoas tem sobre nós? Um sorriso sincero, um olhar de criança, um gesto delicado, um aperto de mão, um beijo apaixonado, um abraço amigável... Bastasse isso para que sejamos completamente felizes. Infelizmente nesse mundo, assim como tem pessoas incríveis, tem também aquelas horrorosas exceções. Na realidade, tudo isso não passa de antíteses sem fim, cujo maior problema é a falta de sensibilidade nas pessoas. De certa forma, amar não é tão fácil assim. Não aprendemos o significado de amor da noite pro dia, mas temos uma breve noção do que significa amar alguém quando perdemos uma paixão, por exemplo. A perda de alguém especial na nossa vida causa uma série de mutações em nosso cérebro, nos trazendo enormes abstinências. Por isso sentimos dor. Não falo da dor física, mas sim da dor psicológica. Falo daquele arrependimento que bate e das lágrimas que caem. Precisamos aprender a não deixarmos as coisas irem e virem assim, tão rapidamente, pois aquilo que vai, nem sempre volta, e aquilo que volta, nem sempre será seu.

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