quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Soneto da esperança

Na avenida daquela cidade
Existia uma estrada que me levava à vida
E eu sorria, sorria, sorria
Toda vez que avistava aquela criança perdida

No meu ombro a segurava
Nunca a deixei cair
Até que um dia um homem me para
E aquela criança parou de sorrir

Era um homem velho e com jeito de machão
Mas de macho só tinha cara
Porque era covarde que nem um inocente cão.

Ele queria me tirar daquela criança
E eu chorei, chorei, chorei
Quando percebi que ela continuava perdida.

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