segunda-feira, 16 de maio de 2011

A poesia despertada

Sol que acomodava-me nas manhãs
O entardecer que não me deixava ir
E eram tantas coisas vagas e surpresas imediatas
Um tempo que parou, suspensa eu fiquei
E rapidamente o gelo congelou
Enferrujada, mais uma vez, lá estava eu
Encobertada de neve até os olhos
Mal conseguia enxergar a tua beleza
Apenas ouvia sussurros do vento e da noite
E um bem de leve - era você
Com sua mão me puxando calmamente
E de imediato me aquecendo nos teus braços
Era você, era você
Repetia isso toda hora, já que não lhe via
E me confortava com tua respiração ofegante
Me carregando para longe daquele tormento
E era você, nossa, era você!
Isso foi o máximo dos máximos
A poesia despertada, o amor que nasceu
Era você, ali, comigo, era você
Teus olhos, tua boca, teu sorriso
Tudo o que me fascina
E que não está mais longe dos meu braços
Tampouco longe do calor do meu corpo
E pedi aos Deuses, ou algo que eu acredite
Pedi para que ficasses aqui
Até que queiras me envolver
E que me aceites como sou
Até o sol nascer.

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