As emoções sufocam a mente. O coração acelera tão fortemente que só assim
percebemos a nossa capacidade de amar. Mas não sabemos da grandeza do nosso
cérebro em preservar essas emoções. Não sabemos quão grande as nossas
lembranças se tornam após uma perda, mas sabemos que muita coisa fica
congestionada no nosso sistema límbico. Essas lembranças se tornam forte a cada
batimento acelerado do coração. As coisas que antes não faziam sentido, ou pelo
menos não enxergávamos, começam a aparecer interligadas às nossas emoções. Não conseguimos em hipótese alguma compreender
determinadas sensações, mas compreendemos que o sangue que circula em nossas
veias tem em grande parte um pedaço do carisma e do rosto daquele amor, que por
mínimo que seja, nos mostra o quão forte somos para enfrentar certas situações.
O coração bombeia sangue. Os nossos ossos são obrigados a não se quebrarem
quando nossa situação emocional se quebra. O nosso subconsciente admite: temos
que superar. E superamos. Embora saibamos que o ato de superar não depende do
nosso corpo, mas sim da nossa vontade. E querer se torna tão mais forte à dois.
Da mesma forma que amar, sentir, tocar. São mínimas sensações que causam um
curto-circuito no nosso cérebro. A cada lembrança a velocidade em que o coração
bombeia sangue aumenta. A cada perda as lembranças se tornam constantes,
dominando maior parte do consciente. A cada amanhã temos um novo recomeço. E
até um recomeço fica mais forte à dois.
Fernanda,
ResponderExcluirdê uma passadinha no minasdemim... tem um selinho pra vc.
Abraço!
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