sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Whatever It Takes

Já tentei expor em inúmeras palavras que o que eu sinto por ti não é um sentimento qualquer. E, mais do que isso, que não haveria ninguém, repito, não haveria ninguém que pudesse ocupar o seu lugar. Ainda assim, todas essas palavras foram simplesmente ignoradas. Hoje, meu coração derruba sangue ao invés de transbordar amor e, eu me pergunto se tudo isso é motivo para levar ao fim um romance que já superou barreiras muito piores? Não queria ter que largar a sua mão, não agora. Não antes de poder ter a sensação que eu sempre tenho ao ver-te na minha frente. Mas, infelizmente, parece que tudo o que eu faço pra tentar te ter ao meu lado, mesmo distante, não adianta. Tu queres sempre mais do tempo que eu posso te dar. Queres mais de mim. A verdade é que tu quer alguém que sabe que eu não posso ser, ou talvez até possa, mas não queira. Eu juro que eu tentei entender você, juro. Mas não consigo. Talvez um dia eu consiga, quem sabe... Até esse dia chegar eu fico aqui, me questionando pelas vezes que tu sorristes com um sorriso que não era o seu. Entrego-te o meu coração, mais uma vez, e a partir de agora, faça o que quiser e o que achar que for preciso dele. Custe o que custar, eu não vou desistir.

13 comentários:

  1. Um enorme perigo você corre ao entregar seu coração à alguém :s

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  2. Um enorme perigo você também iria correr se não entregasse seu coração a alguém.

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  3. Em ambas as situações, eu iria sofrer. Portanto, pra mim tanto faz.

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  4. Discordo. Se não amasse, as coisas seriam menos dolorosas, ao menos para mim. Tenho certeza que me importaria mais com coisas simples, o que seria MUITO bom :S

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  5. Conseguiria viver sem conhecer um grande amor?

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  6. E se eu o conhecesse e, que isso não aconteça, e ele morresse? Esse grande amor continuaria existindo... mas não foi isso o que eu falei. Conseguiria viver com grandes paixões, paixões de noite, elas são mais fáceis do que um grande amor.

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  7. Entretanto, tu não podes esquecer que não se escolhe entre 'paixões de noite' e um 'grande amor'. Ambos podem acontecer quando menos se espera.

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  8. Eu sei que não, eu não escolhi e acho que você também não. Mas se isso houvesse opções, eu não pensaria duas vezes, escolheria as tais paixões.

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  9. Eu nunca impus um limite ao meu coração, se é que isso existe. Se houvesse a possibilidade de escolher um limite, certamente seria mínimo, assim eu evitaria a dor, desilusão, sofrimento ou qualquer outro sentimento ruim relacionado a um amor que não deu certo. Mas eu não consigo limitar minhas emoções, tão pouco escolher por não amar. Então, eu escolhi amar da minha maneira, me entregar de corpo e alma mas com um um limite de proteção. Você nunca vai saber se não tentar. Mas, como diz o poeta: entre a dor e o nada, o que você prefere? http://g-stonehenge.blogspot.com/2009/07/dor-ou-nada.html Leia.

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  10. Paixões, que caem no esquecimento por mais intensas que sejam, não permitindo sentir o coração bater mais forte ao recordar um beijo que marcou, uma música que ficou, um lugar que jamais deixou de existir na memória do coração; não permitindo sofrer e perceber quão bonita é a dor se for de amor, e quão sublime é o amor se for verdadeiro. Prefiro sofrer por um grande amor a quem amei por toda a vida, a não arriscar pelo amor, sentimento o qual julgo haver de mais belo na Terra, e aparentar felicidade à custa de paixonites efêmeras.

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  11. Se entrega, moça. Deixa o coração guiar. Se permita doer. E quando não der mais para alternar os passos trôpegos, vai ser bailarina em outros palcos. Chama um outro alguém com a mesma sintonia para dançar. E ser feliz, sim?

    Um beijo.

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  12. Amor não é amor quando tu não se entrega por completo. Para haver amor tem que haver lealdade, confiança, e mais do que isso, esperança e garra. A dor é consequência, é uma forma do coração gritar, chorar, espernear.

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