quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Phoenixes don't die.

E no final, tudo acaba bem. Independente se foi ou não o que tu querias fazer, a tua perda seria sinônimo de crescimento mais adiante, acredite: você vai precisar desses obstáculos, dessas inúmeras caídas futuramente.

Eu caí do cavalo. Machuquei o meu peito e por consequência, o meu coração. Que é teu. Que também foi machucado. Essa dor que tu sentes, esse sofrimento que às vezes nos dá a impressão de não querer sair de dentro de nós. Que nos machuca até doer, doer e doer. Nos torturando, machucando, cortando, quebrando, matando. Die.

A gente tenta se livrar dele. A gente tenta se ocupar com outras coisas, pessoas e até mesmo animais. Mesmo sabendo que a única pessoa que realmente pode nos livrar disso, acabamos de, supostamente, perder. E vem um vazio. Um vazio pelo mal da perda. Pelo silêncio que a tua boca insiste em calar. Um silêncio que grita. Grita por ajuda. Help me, please.

Até que chega a hora que ficamos quase sem ar. Com a respiração tão ofegante quanto àquelas que a gente vê em cenas de sexo. Tentamos puxar o ar que trancou-se em nossos pulmões, quem nos visse, pensaria que estariamos tendo ataques de asma. Mas não... É só o vazio, a perda.

O peito começa a palpitar. Sentimos uma dor forte, muito forte. Nos sentamos pra ver se talvez essa dor passe, mas não, apenas piora. A falta de respiração aumenta a cada segundo que eu tento ao menos lutar contra a minha morte. I do not want to die now. I do not want to die now. É o só o que eu sei dizer.

Sinto meu coração diminuindo seus batimentos. I do not want to die now- penso, mais uma vez. E é aí, quando meu coração está quase parando, quando meu organismo já estava se preparando, quando meus orgãos estavam quase se desligando eternamente, é aí, nesse exato momento que tu chegas e nem se quer bate na porta. Tu a abre e me segura em teus braços.

Do not go. Stay. Do not go. Era só o que eu ouvia. Já sentia minhas pernas, mãos, braços e pés dormentes. Eu estava com os olhos confusos, marejados de lágrimas que estavam prontas para sair.

Don't you dare to die now in my arms. Foi a última coisa que eu ouvi.

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