quarta-feira, 31 de março de 2010

A ti, meu ídolo

Tu eras o tal que falava com o coração aberto e o pensamento voando longe, à procura das palavras certas. O que eu leio hoje sobre ti são exemplos que eu vou absorvendo para sempre seguir adiante com a escrita. Eras um cara da minha terra, a famosa Terra dos Poetas, da qual eu cresci lendo teus livros magníficos, tuas histórias encantadoras e até mesmo aqueles trechos que eu nunca, em hipótese alguma, me canso de ler inúmeras vezes. Tu fizeste história, meu caro. Tu foste mais do que imaginavas ser para alguém. Infelizmente eu não tive a honra de te conhecer, mas acompanhei na medida do possível o trabalho que tu deixaste. Meu avô teve a proeza de conhecer-te, de admirar o teu caráter, a tua garra de chegar aonde chegastes. São poucos escritores que conseguem trilhar um caminho de sucesso efetivo, cujas obras permanecem de gerações a gerações, sempre conquistando novos leitores. E tu me conquistaste, da pior forma. Leio com a alma, admiro tua escrita, teu enredo. Tu foste o único que me ensinaste a escrever textos pequenos, mas que diziam muito. Textos que tu escrevias em dois minutos, porque tudo o que tu querias falar já estava na ponta da língua. E eu já falei tudo. Já falei até demais. Tu foste o cara mais foda, o autor e escritor mais admirável, e se um dia me perguntarem em quem eu me inspiro ou o que eu leio, terei a honra de vos dizer que Caio Fernando Abreu é o meu maior ídolo.

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