domingo, 13 de junho de 2010

A tua voz em veludo

Se o que há, sempre será,
Talvez devaneio, talvez nada haverá,
Se o que quero, demora a chegar,
Talvez azáfama, talvez nada chegará,
Se o encontro, tornou-se uma poesia,
O teu olhar em seda, me mostra uma sinfonia,
As tuas mãos ao me encostar, aquele gelo que insiste em congelar,
O teu coração a pulsar fortemente, sussurrando canções de ninar,
A tua voz em veludo, quase sem vontade de falar,
E toda aquela orquestra que fica a guardar,
Os segredos mais lindos de um coração que só sabe cantar.

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