quinta-feira, 8 de julho de 2010

O por quê de eu escrever

É algo que ressurge das cinzas, que briga e se revolta com o fogo. Algo que incendeia a Lua, que ultrapassa o Universo para chegar até aqui. Rápido. Veloz. Forte. Que trás da imensidão de gelo das calotas polares até a imensidão de fogo dos vulcões da Itália. Que destrói, mata, mas também faz a gente viver. Re-viver. Eis minha pergunta: por que para aprendermos a recomeçar tudo tem que se perder? Não falo desse recomeçar da noite pro dia. Falo daquele recomeçar perdido, onde tudo é escuridão e não há nada nem ninguém que possa acender a luz e gritar "acordas, já amanheceu". Logo penso: esse não seria um processo de auto-conhecimento mediante à uma situação inesperada e talvez estúpida para que aprendêssemos a lidar com certas situações? Ou seria só mais um dos inúmeros testes que a vida ou seja lá quem for faz com a gente? Se formos parar pra pensar no que as nossas vidas são regidas e a origem do mundo, nos perderíamos entre tantos outros que já se perderam. Para onde vai o vento? Para onde o tempo foi levado? Para onde você quer ir agora que tudo se perdeu? Sonho: metáforas, borboletas e asas. Quero voar. Me leve daqui, pois se não você, quem me levará? O fogo, a água, o vento, o ar. É algo que ressurge das cinzas, que briga e se revolta com o fogo. Algo que incendeia a Lua, que ultrapassa o Universo para chegar até aqui. Rápido. Veloz. Forte. Que trás da imensidão de gelo das calotas polares até a imensidão de fogo dos vulcões da Itália. Que destrói, mata, mas também faz a gente viver. Re-viver. É algo que não é o que você deve estar pensando, mas que atormenta a todos. É algo que me trás aqui, para escrever sobre essas tantas coisas em uma só prosa. Sim, é o amor, palavra que é falada todos os dias, mas não sentida. Lembre-se: para existir amor, tem que existir verdade.


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