quarta-feira, 23 de março de 2011

Sobre nós

E de repente, te reencontro. Numa esquina qualquer, num bar picareta, na beira do mar. Te reencontrei. E lembro-me perfeitamente, como nessas cenas que se passam pela nossa cabeça, - cenas qualquer de um filme qualquer - lembro-me perfeitamente de quando te encontrei. Sem o "re" precedendo essa incrível palavra. E não é só essa palavra incrível. Incrível foi mirar meus olhos nos teus olhos e entrelaçar uma corda que me liga até você. E, mais do que isso, foi continuar ligada a ti mesmo a tanta turbulência nessa minha vida, correndo o risco de ser enforcada por essa mesma corda que nos liga. Não fui. Nem serei. Acho que quando eu morrer não vai ser de doenças ou acidentes ou até mesmo da própria morte, mas sim de amor. Puto coração esse meu. Definitivamente, puto. E carrego inúmeras peças que juntadas as minhas se tornam parte essencial desse meu filme. Meu quebra-cabeça. E não pensar em você, quase impossível. Digo-te: adoro esse teu olhar. Esse mesmo. O mesmo olhar que eu me apaixonei pela primeira vez, mais uma vez, me ganhou na segunda. E sim, é possível se apaixonar pela mesma pessoa mais de uma vez.

Enquanto quebro a minha cabeça tentando entender a vida, vou ali esquentar a água e tomar um mate bem quente. Alguém me acompanha? - Eu te acompanho.

Um comentário:

  1. fernanda
    descobri-te através da casa do poeta de santiago e gostei muito da maneira como se posiciona nos teus posts.
    demonstra mta erudição e um fino sarcasmo inteligente. e isso é mto bom.
    parabéns por gostar de compartilhar teu mundo com o mundo. nao desista. eu nao desisto e fico feliz qandovejo que os outros tbm nao desistem

    brçs

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