sexta-feira, 10 de junho de 2011

Do não saber

Não sei se é porque sou eu
Ou se não sou eu que sou
Talvez não seja mais eu
Ser ou não ser, não sei se sou

E se fostes? E se estivesse?
E se coubesse no teu ventre o meu eu?
E se fechastes? E se partisse?
E se trouxestes no teu ego o que perdeu?

Não saberias, jamais terias
Não entenderias o que se cresce aqui
Nem se quer confiarias, exclamaria
Que a tua ida não era partida, mas sim o que fiz.

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