domingo, 12 de junho de 2011

O olhar que não me olha

Nos meus escombros tu te escondestes
E não deixaste nenhum vestígio do teu mistério
Embaraçou o meu peito de incertezas
Por não me olhar nos olhos quando eu quero

É mítica a forma como tu não me contemplas
Ou se me contemplas, talvez eu não vi
Seria complacente se eu soubesse o que tu pensas
Sobre o sustenido em fá que eu toquei para ti

E eu bajulei toda a inocência do teu nascer
Por desfrutar da tua docência no sentir
E preferi não proferir o céu azul no amanhecer
Por querer que tu vejas com teus olhos o meu sorrir.

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