E era palpitação o que eu sentia
No desenrolar deste roteiro inacabado
Onde a tua direção era o que me guiava
No rumo ao horizonte retalhado
E as tuas cartas, tão assopradas pelo vento
Não foram levadas, mas sim deixadas ao dia cinzento
Nevoento, outrora lindo, este dia que eu sigo entendendo
E desabrocho da tua flor a saudade que me aperta o peito
Turbulento esse meu coração, que quando tu se vais, fica na mão
E quando tu vens, ele pula pro chão, me deixa sem expressão
E eu devoro tuas pupilas nesta pequena escrita
Para que compreendas que muito mais dita que tu, só tu.
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