sábado, 13 de agosto de 2011

Um abraço a loucura de viver

Ando vivendo mais. Confesso que não havia reparado o quanto as plantas que minha mãe cuida aqui em casa são vivas, que a gaveta onde guardo meus livros e cadernos da escola está mofando, que a minha cadela tem um risco preto no curvar dos olhos, que o meu computador precisa ser limpado, que meu all star já estava vergonhoso, que minhas pupilas tem dilatado mais e mais nos últimos dias, que meu cabelo já não está mais oleoso e sim seco, que eu preciso de convivência e não das redes sociais da Internet. Demorei para me dar por conta que a vida vai muito além de uma tela de computador, algumas palavras desastradas e um assassinato ao incrível português. E além do mais, a vida é tão bonita lá fora, sem essa corrente que me sufoca no desenrolar dos dias e me prende num vício virtual. Convivi mais com a noite. Vi com tamanha intensidade o quanto o vento completa o brilho das estrelas. É tão mais bonito acordar agora, entende? É como se não houvesse nada além de uma vida inteira para ser vivida, de um abraço ao encantador e cativante ser humano, em carne e osso. E está sendo demais isso tudo. Aprender, recomeçar e existir são coisas que não precisam ser ditas pra gente entender. Elas tem que ser agilizadas, colocadas em prática. Não podemos acomodar nossas ações em gavetas mofadas. Este é um dos grandes erros da gente. Por isso estou fazendo o que quero fazer agora. Por isso estou aqui. Pra dar vida ao que eu realmente acredito, pois se não houver essa alimentação de sonhos, quem é que vai viver por mim?

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