segunda-feira, 19 de novembro de 2012

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Abra a porta da tua casa antes que eu a derrube. Me deixe entrar e aplaudir a beleza que foi e continua sendo ter-te em minha vida. Deixa que eu te mostro que o caminho é limpo, que o céu ainda brilha e o sol ilumina os nossos olhares. Deixa eu cantar as canções que fiz pra ti e todos os poemas dos quais nunca te mostrei, nem se quer comentei tê-los escrito. É só abrir a porta e me deixar entrar. Tenho tantos rabiscos tortos que até a penumbra da noite se torna mais bela que eles, mas também tenho tantas outras coisas vivas; tenho a força de vontade e a garra de querer sempre melhorar; carrego no meu peito e na minha alma a intensa força pela vida e suas confusões. Me deixa te mostrar que eu ainda estou no teu peito e na tua alma, que tu ainda me tem dentro de ti. Que ainda existe um nós, que ainda somos nós...

"Eu queria, por um dia, conseguir mudar…
Deixar de ser errante, por um dia não andar.
Eu tenho uma ferida de cada lugar
Em que deixei guardada a solidão
E é por isso, minha linda, que eu não sei lidar
É muito mais do que meu peito pode suportar
Não quero sonhos com hora marcada pra acabar
Prefiro essas histórias imperfeitas pra contar".
 (E o resto é nada mais - Fresno)

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