terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Sinto-nia

Vem que eu te cuido, te mimo e te faço um cafuné. Até te acordo manhã cedinho, te dou café na boca e te levo pra dar uma volta na praia em um dia ensolarado. Vem que eu tenho pressa de estar contigo, do teu lado, te cuidando, te mimando, te fazendo cafuné. E tenho pressa de repetir essas pequenas palavras, já que no momento são elas que me restam e me acompanham. Não sei se consegues ver, mas daqui desses meus diamantes azuis eu consigo avistar um farol. O cais até pode estar distante, mas nada é impossível quando a gente enxerga com olhos de diamantes. Vem que eu tô até rimando, cambaleando pra te esperar. E tô feliz em sentir que tu vais voltar. Eu sei que eu não passo de uma poetisa de privada, que meus versos são pobres e minhas rimas ricas em distorções otárias, que eu te enrolo com o meu pensar louco e frustrado, mas que são do fundo do meu coração esburacado. Por fim, por mim e por ti, te encontro na luz do farol que meus olhos vem, na perfeita sintonia que meu corpo estremece, que a minha e a tua mente sejam eternamente ligadas por esses versos que hoje abastecem o meu e o teu coração.

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