sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Metanoia

Não culpo a ciência por ter nascido tão frágil e desorganizada. Nem culpo a mídia por me passar tantas informações, fazendo eu me perder nessa bagunça instável do meu ser. Nem Nietzsche me entenderia, até que me é compreensível. Ando deslocada num “on call” tão desnecessário, mas que me é bonito. E tantas coisas “me são” ultimamente.

Olha pras nuvens e vê se me enxerga por lá. No meio desse céu imenso, quem é que não vai se perder diante da luz? A cada esquina tem uma coisa esquisita que esbarramos vez’enquando, e a cada estranheza o sol se desfaz nas nossas mãos. Não deixe. Não corra. Não sonhe demais. Dois pontos e uma frase de impacto seriam insuficientes pra concluir esse parágrafo.

Sei que não compreendes aonde quero tanto chegar. Nem eu mesma sei, só me vou. A mudança e busca pelo novo é o que rege os meus caminhos agora. Entrego minha mão pra quem quer segurá-la, não pra quem foi sem se despedir. E não me despeço também. Esse não é meu último texto, nem será. A única certeza que tenho é que a incerteza do futuro me sufoca, mas não me para. A coragem está nas minhas mãos.

Olhou pras nuvens? Me viu por lá? Não deve ter visto. Eu estou em Nárnia, no outro lado do jardim da Babilônia, correndo com as ovelhas, descartando qualquer coisa que faça sentido nessa minha escrita, porque o destinário para qual escrevo não vai entender e eu não vou saber explicar.

Pega um meteoro e vai pra Marte. Eu ficarei bem aqui.
Bem, aqui.

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