Fiz da minha nova morada um cantinho simples e acolhedor. Tem meus livros, meus templos, minhas fotos, meus quadros, meus incensos e minhas roupas. É tudo que eu preciso. Tem a solidão também. Quase estava esquecendo dela. Tem uma vista pra uma pracinha onde se misturam jovens e idosos tocando violão. Penso eu que qualquer dia eu esteja lá também. Eu resolvi, então, sair pra bailar com um amigo. Nunca me senti tão viva e ao mesmo tempo tão morta por dentro. E era isso.
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