Eu vejo inquietação, ansiedade pelo ainda não vivido, ainda não visto. Eu vejo contradições que, interpretadas melhor, não passam de indecisões. Eu vejo um mutirão de sonhos ao teu redor e do teu lado, eu. Tu queres saber o que eu pensei quando te vi pela primeira vez? Eu poderia dizer-te que não pensei nada, mas estaria mentindo. A primeira coisa que eu pensei foi no quão lindo são teus olhos observando a vida naquela calorosa noite. E o teu jeito, e a forma como caminhas, e a forma como tu se refere a mim. É tudo tão novo para mim, para nós. E lidar com essas flores novas, regar esse teu jardim, é difícil pra mim. É difícil porque foi tão cedo, tão rápido e ao mesmo tempo devagar, intenso. Digo-te que não existe calmaria mais digna do que pegar na tua mão e sentir a tua pele. E sentir o teu perfume soprar com o vento. E ficar ali, não querendo ir embora, querendo te levar comigo pra onde eu for, querendo que tu segure firme a minha mão. E se passa tantas coisas nessa minha cabeça quebrada. E se passa uma vida nesse meu coração. Mais viva ainda. Agora que peguei a tua mão.
Realmente um ótimo texto.
ResponderExcluirEnquanto passava meus olhos por cada linha, dava para sentir a sensação do perigo, do novo, do inscontante. Talvez, um sentimento caminhando.
Ótimo mesmo!
É, tá caminhando. Vamos ver por qual caminho ele escolhe ir, né? (:
ResponderExcluirObrigada pelo comentário!