sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Infinito "ok"



O infinito é sempre o infinito.
Nele a gente canta, dança e corre rua afora. Mas a gente não se sente se não for só a dois. E apenas.
O infinito é um caos que esquecemos dentro de nós; que adormece, berra, chora, querendo sair. Nele cabem três vidas inteiras, uma penteadeira, meu coração. Cabe qualquer coisa, qualquer rima, qualquer faísca, qualquer solidão.

Um infinito é sempre UM infinito.
E a gente o vive desde sempre: do primeiro passo até o pai ou a mãe, do primeiro sorriso até a última palavra enquanto vivos. Mas morrer não significa que o infinito tenha acabado.  Partindo da premissa que infinito não tem fim, sabemos que a morte é só um transporte de energia em que a nossa alma se solidifica em algum outro mundo.

O infinito é aqui. Nele cabe muita coisa, embora a gente saiba que das três vidas inteiras, uma já se foi.